AD CAMPAIGN FOR VK - THE NEW FRAGRANCE BY FRIEDRICH MATRATZEN IN COLABORATION WITH GUILLAUME









THE FLASHING SHOW
(a work stuck in process)

1
"For millennia, man remained what he was for Aristotle: a living animal with the additional capacity for a political existence; modern man is an animal whose politics places his existence as a living being in question."
Michel Foucault, History of Sexuality.
+ 1
"But the greatest thing by far is to have a command of metaphor. (...) It is the mark of genius, for to make good metaphors implies an eye for resemblances."
Aristotle, Poetics.
= 3
"A pessimist, confronted with two bad choices, chooses both."
Jewish Proverb.
"The Flashing Show" is a 'pièce de résistance' against nudity censorship (Politics); i.e., "The Flashing Show" is a 'pièce de résistance' in favor of a boundless freedom (Art). But since "The Flashing Show" acknowledges the imperialism of Design over Art and Politics (being neither against nor in favor of it...) , then "The Flashing Show" is a resigned, a-political, non-artistic, neutral and almost meaningless 'pièce de résistance' about contemporary Ethics and Aesth(Ethics).

BELA TV - The only GESTUAL MOVIE ever made




The 2nd most epic moment in the history of cinema, being the 1st moment it's decay. The only GESTUAL MOVIE ever made, featuring some of the most charismatic personalities of the present moment portraying themselves. 
Voice, lyrics and original music by Peter Shuy.

BELA TV - The 1st MINIMAL MOVIE ever made


Estamos tão fartos do fim quanto do início, ou do meio do espectáculo. Vomitamos também a não-arte, a anti-arte, esse desfecho eternamente adiado que vive do término anunciado, e que se transmuta em encenação da sua própria finitude, em rebeldia vendida a peso de ouro. Comemos e desembuchamos a redução a nada, esse acabar do acabar, anódino cinismo, herdeiro do dandismo decadentista. Todo este trabalho de luto, mal resolvido, é a demonstração de uma cultura que não se consegue emancipar das ruínas da ordem do passado, sinal de tristeza agonizante. Se toda a nossa civilização se recusa a entrar na disposição superior, que mais podemos fazer? Continuamos ainda agarrados aos destroços do naufrágio, sem saber que já não estamos fora de pé. O mal é mini! 

Original music "Hosts" by Yann Gibert.

LOLA ADORES # 4.0.0

Lola Adores words of wisdom on days of 'Crising'. Lola Adores dresses exclusively Friedrich Matratzen exclusiviest creations.


HELIOGABALO'S Loisir D'Art - Prólogo



O fetichismo da arte disfarça a categoria essencial, e os pormenores fazem esquecer a totalidade. Já se disse tudo a propósito da cultura artística dos nossos dias, excepto aquilo que ela realmente é: mercantil e separativa. Mas todos sabemos que o artista é uma pessoa que lê, e orgulha-se de comprar, como todos compram, as reedições, em livros de bolso, de textos importantes e difíceis da filosofia, que a "cultura de hipermercado" propaga em ritmo acelerado. Acontece, simplesmente, que o artista não sabe ler, contentando-se em ruminar com os olhos. É através desta indigestão bovina de textos que julga participar no mundo actual e iniciar-se na política.
Porque o artista, mais do que qualquer outro, se mostra contentinho por ser politizado.
É assim que se reapropria de todos os risíveis despojos de uma esquerda que foi aniquilada há mais de oitenta anos, pela contra-reforma "socialista" e pela anti-revolução de Estaline. Tudo isto o ignora ele ainda, embora o poder estabelecido o saiba claramente. Ele participa, com um orgulho boquiaberto, nas mais ridículas manifestações que só a ele conseguem cativar. A falsa consciência civil encontra-se, na sua pessoa, em estado puro, constituindo o artista a base ideal para as mais utópicas conspirações, dos fantasmáticos burocratas de organizações agonizantes. Eis a razão por que, manipulado pelo recente febrilismo das capelinhas, ele se lança sobre a mais vetusta das velharias para adorar o cadáver hediondo da Arte e dedicar-se aos restos apodrecidos dessa superstição pré-histórica, que pensa ser digna de si e do seu tempo. O meio artístico constitui - quase nem vale a pena sublinhar -, juntamente com as velhinhas provincianas de bigode, o sector onde persiste atávica a mais forte dose de superstição praticante, e continua ainda a ser o melhor "território de missões" (enquanto que em todos as outros se devoraram já ou se escorraçaram os missionários) no seio da qual os críticos, no seu papel de catecistas, continuam a sodomizar nas suas retretes intelectuais, e sem se encobrirem, milhares de artistas mentalmente imberbes.





















HELIOGABALO'S PORNUTOPIA

Heliogabalo's first porn movie trailer - Pornutopia I

Viewers watching may wonder what all the fuss is about, but will quickly realize that it leaves absolutely nothing to the imagination. There is a tremendous amount of nudity: there is very explicit gay, lesbian, and straight sex, kinky sex, and a grand orgy complete with dancing Roman guards thrown in for good measure. The film is also incredibly violent and bloody, with rape, torture, and mutilation the order of the day. In one particularly disturbing scene, a man is slowly stabbed to death, a woman urinates on his corpse, and his genitals are cut off and thrown to the dogs.



HELIOGABALO'S PORNUTOPIA II
There you go again destroying meaning. Heliogabalo's 2nd porn movie trailer.



HELIOGABALO'S PORNUTOPIA III - Vagina Envy.
It's really time for us to grow up and find out our new vaginas. Balls are fragile and easily hurt. If you want to be rough, grow yourself a vagina. Those things can take a nice hammering!




This is EPICSTER™

POPALITY™

Toda a nossa realidade se tornou experimental. Na ausência de destino chegámos ao ponto em que somos deixados ao acaso da experimentação ilimitada sobre nós mesmos. O Reality-Showdepende da ilusão mediática da realidade ao vivo, e tornou-se em conceito universal, versão condensada do jardim zoológico humano, do gueto claustrofóbico. Reclusão voluntária como laboratório de convivialidade relacional sintética e sociabilidade modificada pela tecnologia. Neste momento em que tudo está à vista (como no Big Brother, Facebook, etc.), damos conta de que já não há nada para ver. O espelho do grau zero, da anestesia, comprova o desaparecimento do outro e confere a certeza de que os humanos não são seres fundamentalmente sociais. Esta situação torna-se equivalente ao readymade —transferência do quotidiano, da vida aborrecida e diária regida pelos modelos dominantes, para o contexto espectacular. Banalidade sintética manufacturada em circuito fechado e sistema de controlo.
 O microcosmos artificial do reality-show transfigura-se em parque temático, que nos oferece a ilusão de mundo real, mundo exterior, quando na realidade já nada de exterior ao Big Brotherexiste: JÁ ESTAMOS TODOS LÁ DENTRO. A realidade virtual ou televisiva não passa de mero detalhe fractal da realidade global. Na nossa existência quotidiana somos todos cobaias de situações de realidade experimental para animais. Deste facto nasce o fascínio pela imersão e interacção espontânea. Será isso uma forma de voyeurismo? Não, o sexo está em toda a parte mas não é isso que as pessoas querem. Elas desejam profundamente o espectáculo da banalidade, a verdadeira obscenidade: nulidade, insignificância e mansidão. O extremo oposto do teatro da crueldade. Mas pode ser que esta docilidade seja a forma mais extrema de crueldade, pelo menos virtualmente. Neste tempo em que a televisão e os jornais vão sendo desviados dos eventos insuportáveis que ocorrem no Mundo, descobrem na banalidade existencial o mais mortífero dos eventos, a notícia mais violenta, a verdadeira cena do crime perfeito. As pessoas estão fascinadas, magnetizadas e aterrorizadas pela indiferença do nada-para–dizer, nada-para-fazer, pela indiferença da sua própria existência. Ao visualizarmos o crime perfeito da banalidade, como nova face do destino, este torna-se no verdadeiro desporto olímpico, ou, pelo menos, em desporto radical. 
Tudo isso se reforça com a situação em que o público é convidado a julgar, dentro de todas os parâmetros do activismo fraudulento. Este é o jogo épico em que o espectador se converte em Big-Brother.

LOLA ADORES Adores This #3.0

Lola Adores adresses to her audience to talk about POPALITY™, and the ubiquity of the vaseline effect.




BANALITY SHOW - season 200 [2012]

Toda a nossa realidade se tornou experimental. Na ausência de destino chegámos ao ponto em que somos deixados ao acaso da experimentação ilimitada sobre nós mesmos. O Reality-Show depende da ilusão mediática da realidade ao vivo, e tornou-se em conceito universal, versão condensada do jardim zoológico humano, do gueto claustrofóbico. Reclusão voluntária como laboratório de convivialidade relacional sintética e sociabilidade modificada pela tecnologia. Neste momento em que tudo está à vista (como no Big Brother, facebook, etc.) damos conta de que já não há nada para ver. O espelho do grau zero, da anestesia, comprova o desaparecimento do outro e confere a certeza de que os humanos não são seres sociais.